2020 já ficou para trás e passamos por muita coisa, altos e baixos, lançamentos em meio a pandemia, Microsoft comprando ZeniMax Media, EA Play chegando ao Game Pass, e é claro, os novíssimos Xbox Series X e Xbox Series S nascendo. De fato, foi um ano MUITO movimentado!
Mas e aí? Como estamos neste início de 2021? Quais jogos estão rodando nos nossos consoles? O que estamos jogando nesses primeiros dias do ano? Você confere agora, neste artigo bem bacana que separamos para mostrar nossas jogatinas, aproveitando também, para recomendar alguns games para quem estiver na dúvida sobre o que jogar!
Para começar 2021 eu decidi partir para Battlefront 2, o jogo da famosa franquia Star Wars está me surpreendendo muito positivamente e já fica aqui minha recomendação, principalmente para os fãs da saga. Com gráficos lindíssimos e uma história simples e agradável, o game está me divertindo bastante. Isso sem falar sobre o modo online, o verdadeiro foco nesse jogo. No modo campanha, vivenciar aquele universo pela perspectiva de uma agente do Império está muito interessante e caso você esteja querendo partir para Battlefront 2, ele está disponível no Xbox Game Pass Ultimate (EA Play).
Recentemente também finalizei Devil May Cry 5, e para resumir, é um dos melhores Hack and Slash que já tive o prazer de jogar na minha vida, um combate prazeroso e personagens marcantes, somado a gráficos lindos e uma trilha sonora espetacular. Fica aqui esse bônus que eu não poderia deixar de citar para vocês!
Ano novo! Novos jogos! Novos consoles! tudo novo… SQN
Recentemente eu divulguei no Twitter que estava terminando 2020 e começando 2021 revisitando um clássico que na minha opinião foi muito injustiçado no seu lançamento, estou falando de Sleeping Dogs™ Definitive Edition.
É bem verdade que eu já terminei Sleeping Dogs em seu lançamento, joguei a versão jack sparrow no PC. Me lembro de ter explorado bastante o jogo inclusive as DLCs, porém agora graças as ótimas promoções Countdown na Xbox Store estou tendo novamente o prazer de jogar em 4k, 60fps no Xbox One X a versão definitiva do jogo.
Sleeping Dogs é um jogo em mundo aberto ambientado em Hong Kong, uma imensa cidade dinâmica, iluminada por neons e repleta de vida. No jogo você assume o controle de Wei Shen, um policial que tem a missão de infiltrar-se nas gangues para descobrir seus esquemas e conexão com o crime organizado. Por outro lado você também vai precisar cumprir o papel de policial disfarçado para botar em prática tudo que foi assimilado com as gangues.
A Hong Kong de Sleeping Dogs é demais, você participa de corridas de rua ilegais, realiza apostas em casas de luta de galos e para aliviar o stress pode se divertir cantando nos karaokes. Porém o ponto alto de Sleeping Dogs na minha opinião são os combates corpo a corpo, em todas as missões do jogo principal e até mesmo nas DLCs, que aliás tem uma específica de um torneio de luta, as lutas são sensacionais. As opções de combos são infinitas, conforme você progride no jogo Wei vai adquirindo novas habilidades e movimentos que vão fazer a diferença no late game.
Sleeping Dogs lembra bastante outro clássico neste estilo, a franquia Yakuza, porém sem o mesmo reconhecimento da ótima franquia da SEGA. Mas eu ainda acho que Sleeping Dogs tem um clima mais sombrio e adulto, sem os exageros de Yakuza. Veja bem não estou dizendo que um é melhor do que o outro, mesmo porque eu amo a franquia Yakuza, mas Sleeping Dogs parece ser mais adulto neste ponto.
Além de Sleeping Dogs também continuo com minhas tomadas de tempo esporádicas em Forza Motorsport 7, que é a minha válvula de escape quando nada me agrada neste mar de jogos do Xbox Game Pass.
RECOMENDO você jogar Sleeping Dogs, tenho certeza que você vai se apaixonar, assim como eu.
Eu joguei o primeiro Assassin’s Creed até finalizá-lo no meu Xbox 360. Lembro de ter curtido bastante a história do Altaïr Ibn-La’Ahad. Veio o segundo título da franquia e infelizmente comecei a enjoar da fórmula. Mesmo a galera falando que justamente o segundo é o melhor título daquele universo, eu o abandonei sem cerimônia. Desde então me afastei da franquia e nunca mais toquei nela.
Comecei 2021 retornando a franquia e o jogo escolhido foi o Odyssey. De início eu fiquei em dúvida entre o Origins e o Odyssey, duas culturas interessantes, que curto bastante, mas no final das contas pesou mais a cultura grega.
Logo que iniciamos o jogo temos a oportunidade de vivenciar a batalha das Termópilas, controlando nada mais, nada menos que o famoso espartano Leônidas. Essa “pequena” introdução nos ensina, de forma objetiva, os comandos mais básicos do jogo. Depois disso, teremos a oportunidade de escolher o protagonista dessa epopeia, que no caso são: Aleixos ou a Kassandra. Eu optei pelo Aleixos e estou gostando do game.
Até o momento a ambientação está maravilhosa e graças a Zeus eu não me deparei com nenhum bug. Espero concluir essa aventura ainda em 2021. Visto que os jogos da Ubisoft costumam se alongar demais.
Cuphead era um jogo que sempre tive curiosidade de testar, mas tinha uma certa resistência, muito por falta de coragem de pagar o preço cheio ou por acreditar que era só um simples joguinho de plataforma.
Acontece que acabei dando uma chance em uma promoção e pude conferir como eu estrava enganado, Cuphead é uma obra prima tanto na arte como no game design. Seu estilo de jogo simples e intuitivo, misturando elementos de games consagrados como Megaman e Super Mario, é mesclado por um sistema de paring e de troca de armas que exige do jogador um certo aprendizado. Invertendo a lógica clássica dos jogos de plataforma, aqui os chefões são a prioridade, e as fases de progressão lateral são mais escassas (e na minha opinião pouco necessárias), ainda sim, o desafio é PESADO em praticamente todo o game, com chefões implacáveis que exigem a cada novo ato uma série de tentativas e erros até o jogador conseguir ter memória muscular o suficiente para vencê-los. E esse fator desafio é primordial para esse game, já que depois de dominados, as fases se tornam bem curtas, então morrer e aprender é um elemento importante na durabilidade do game.
Além do desafio, a arte do jogo é algo a se notar, com gráficos desenhados a mão, o jogo é um verdadeira homenagem a personagens animados da década de 30/50. Todos os detalhes, sejam dos cenários, das fases, dos chefes e dos personagens, contém elementos que remetem aos desenhos daquela época. É possível encontrar referências aos mais diversos clássicos, como Tom & Jerry, Popeye, os desenhos clássicos do Mickey Mouse, enfim, uma série de referências que tornam a experiência de jogo ainda mais divertida.
No mais, Cuphead é uma daquelas pérolas difíceis de se copiar, sua arte é única no mundo dos games, uma proeza técnica e artística que dificilmente será vista em outro jogo tão cedo, talvez cabendo repetirem a proeza somente em um Cuphead 2. Se estou me divertindo? Bom, entendam isso como uma relação de amor e ódio, eu me divirto, mas sofro, mas no final acaba sendo bem recompensador quando o chefão enfrentado se esfacela na minha frente, e você solta aquele palavrão gostoso de alívio.
Quando eu joguei The Outer Worlds pela primeira vez foi logo assim que lançou. Fiquei empolgado com as opções de customização de personagem — mesmo que não haja opção de genitália nesse game —porém não entendi muito bem as regras de customização de habilidades e isso afetou negativamente a minha primeira experiência. Na verdade, por não conhecer o gameplay, não entendia como os talentos e atributos influenciariam no desenvolver do jogo. larguei o game após aproximadamente 20h de jogatina e acabei por me dedicar a outros títulos. Mas já decidido a voltar a ele, desde o principio novamente, já com uma visão melhor do jogo.
Com o lançamento frustrado de Cyberpunk 2077, senti que havia chegado a hora de voltar às minhas desventuras contra à Primíssias Espaciais. Note que já na primeira vez que joguei o título, ele se mostrou muito bom, mesmo com algumas limitações técnicas que não cabe comentar nesse texto. Porém, nesse segundo início, se podermos chamar assim, pude testar e comparar opções de escolha e abordagens e o título que antes era um 8/10 virou um 9/10, fácil.
The Outer Worlds tem muito dialogo, diversas abordagens possíveis que variam de acordo com as características de seu personagem. Você pode ser um cara focado em batalhas, dialogos, engenharia entre outros. O legal, é que mudando o personagem, mesmo que os objetivos chave sejam os mesmos, o como você vai fazer para alcançá-los muda.
O impacto das ações e das escolhas tem um peso enorme não só no gameplay mas também nos resultados morais no decorrer do jogo. As batalhas, tem uma dificuldade moderada, mas não são o foco do título. O negócio desse game é jogar o peso das escolhas na costa do jogador, e isso é o brilhantismo do game.
Um dos jogos que eu mais joguei na infância/adolescência não poderia estar de fora, mesmo demorando um certo tempo para poder jogá-lo. Antes de iniciar as férias tive a ideia de adquirir a trilogia de Crash Bandicoot remasterizada, focado em conseguir todas as conquistas do jogo. O desfecho dessa história ainda não se concluiu.
Jogar novamente me trouxe tantas lembranças, é um sentimento tão bom poder reviver o que eu sentia na época, analisando o cenário, os inimigos e como o mundo de Crash funciona. A riqueza dos níveis, os personagens carismáticos, as animações de morte e das bobeiras do Crash, tudo isso se mescla tão bem e de forma natural, que certamente o título irá ser conhecido por gerações futuras.
Mas nem tudo são elogios, a nostalgia, o universo e os gráficos brilham em seus papéis, mas o que incomoda um pouco é a colisão e o tênis escorregadio que colocaram em Crash, em alguns momentos chega a ser frustrante (seja paciente, a recompensa vale a pena).
No momento estou com 22 horas de gameplay, quase fechando todas as conquistas do segundo jogo, que por sinal é muito mais desafiador que o primeiro. Eu sei que o último jogo da trilogia irá testar minha paciência para coletar todas as relíquias e gemas, mas sigo firme na caminhada. Se você ainda não jogou a trilogia ou não conhece a franquia, fica aqui o meu recado, um dos melhores jogos de plataforma que já existiu!!!
Sabe quando você acorda de ressaca, com a boca seca, cabeça doendo, a mente divagando e vai pra cozinha procurar algo pra melhorar isso e vai experimentando tudo que acha na geladeira até encontrar algo que te ajude? Assim estava eu após terminar Cyberpunk 2077 com mais de 100 horas de jogo. Testei vários jogos mas nenhum deles “clicava” em mim. Tudo parecia chato, é a famosa ressaca após um jogo bom e longo. Ainda bem que o remédio estava lá na minha biblioteca, Tony Hawk’s Pro Skater 1+2, prontinho me esperando pra matar a ressaca, igual Coca-Cola gelada. O gosto de nostalgia misturado com uma fórmula que continua funcionando de forma crocante e a trilha sonora que marcou época eram a dose perfeita do que eu precisava pra voltar a ter vontade de jogar um game.
Como bom adolescente no final dos anos 90, Tony Hawk’s Pro Skater era um jogo constante no meu console, andar de skate pelas fases, fazendo manobras e longos combos com uma das melhores trilhas sonoras da história dos games, a 2a versão foi a que mais joguei, conheci várias bandas que escuto até hoje pelo game, na época eu trabalhava em uma locadora de games (sonho realizado) e lembro de sempre virem me perguntar onde estava a fita secreta ou as letras em tal fase (pena que a memória não ajuda e não lembrei de mais nada jogando novamente). Todas essas boas lembranças estão lá, com uma visual que faz jus a geração atual, com direito a 4K e HDR, além de manter a jogabilidade que foi base para tantos outros games, como Matt Hoffman’s Pro BMX e Kelly Slatter’s Pro Surfer com um pouco de refinamento melhor.
Se você é fã da franquia de longa data ou se devido ao longo gap que o jogo teve sem um lançamento que preste, você não aproveitou essa franquia, esse é seu game! Liberte o skatista que há dentro de você e se prepare para fazer muitos grinds e flips nos vários cenários desses 2 games ou criando o seu próprio no modo construtor, sozinho ou em competição online. Seja qual for sua escolha a diversão esta garantida.