Em 23 de Setembro de 2021, o game Diablo II Resurrected foi/será lançado, todavia, a grandiosa franquia vai muito além de apenas este jogos.
Produzido pela Blizzard Entertainment, a franquia Diablo, é estruturada em um action-RPG no melhor estilo hack’n slash, cheio de pancadaria, conjurações e eliminação de demônios. O game, em geral, possui uma visão isométrica, com um amplo campo de visão, batalhas táticas e ao mesmo tempo frenéticas, além de hordas de monstros que fazem o jogador ficar apreensivo todo o tempo. Ter a possibilidade de fazer nossas missões e, ainda assim, podermos entrar em masmorras e cavernas em busca de itens, torna Diablo ainda mais charmoso.
O sucesso do título foi tão grande que seu nome tornara-se subgênero no mundo dos games, um derivado de jogos Roguelike. Esses jogos trazem uma experiência única a cada nova aventura que é iniciada. Em suma, a cada restart, o mapa é modificado e nada é igual, sendo esse um diferencial para o jogo, especialmente no ano de seu lançamento.
E graças ao seu “fenomenal” sucesso, a franquia possui 3 jogos:
- Diablo I, lançado em 1996 para PC e PlayStation 1;
- Diablo II, lançado em 2000 apenas para PC, considerado o de maior destaque. Sua maior inovação foi a introdução do modo multiplayer online;
- Diablo III, lançado em 2012 para PC e videogames da 7ª e 8ª gerações.
A trilogia
Diablo I
Em 1995, um pequeno estúdio de desenvolvimento chamado Condor Games embarcou no sonho ambicioso de criar um RPG de massinha em turnos para um jogador, com um nome “beta” de Diablo. Condor tentou apresentar essa ideia a varias empresas, até chegar na Blizzard, que havia terminado de lançar Warcraft II.
A grande empresa viu um potencial sobre a proposta apresentada, espadas, magias e demônios destruidores parecia algo interessante. Mudando algumas coisas, como a arte gráfica e transformando o jogo em um Action RPG, a Blizzard “deu a luz” ao título que conhecemos.
Esse game nos leva a uma era medieval fictícia, porém, inspirada na era em que nossos antepassados viveram. A eterna batalha entre luz e trevas, bem e mal, humanidade e demônios decadentes é vívida aqui. Uma jogabilidade inovadora, quests que levam o jogador a imergir totalmente no jogo, um trilha sonora que é unica e muitas polêmicas, levam Diablo a ser quem é.
Um grande conquistador de nome Leoric assumiu o trono de Khanduras, um reino no continente ocidental do Santuário. Tristram foi nomeada como a capital deste reino, e por estratégias de governo, uma catedral abandonada fora estabelecida como local do trono. Não muito depois, o conselheiro mais confiável de Rei Leoric, Arcebispo Lazarus, acabou sendo atraído para as profundezas pela Soulstone do Senhor do Terror. O Arcebispo, por cautela, destrói a Soulstone, liberando o espírito de Diablo nela aprisionado. Incapaz de fazer do Rei Leoric seu hospedeiro, Diablo fez com que o Lazarus sequestrasse seu filho, Príncipe Albrecht, levando-o para dentro da catedral para que Diablo pudesse corrompê-lo e torná-lo seu hospedeiro e, desta forma, manifestar-se totalmente como o Senhor do Terror.
E temos uma bela observação para este game, em Diablo I existia uma “brincadeira” chamada “Cow Level“, um nível escondido em que o jogador enfrentava uma “horda” de vacas. Para uma jogo tão obscuro, isso foi um alívio cômico.
Diablo II
Ainda mais violento, mais realista, mais detalhista, mais técnico e para mim melhor que o primeiro título, Diablo II é um espetáculo de jogo para os fãs de Hack’n Slash. A estrutura é a mesma apresentada no game anterior, contudo um pouco mais aprimorada. Gráficos melhores, quests mais tensas e sombrias, um mapa mais amplo, classes mais exploradas e até mesmo alguns momentos de alívio nesse jogo tenso e imersivo, deram a este título o reconhecimento que até hoje pode ser ouvido nas rodas de bate-papo dos retrogamers. Nesta continuação novos personagens nos são apresentados e antigos retornam (uma pitada de nostalgia é sempre bem vinda.)
O herói que derrotará Diablo está agora no refúgio de uma taverna, protegendo-se da nevasca. Bêbado e cheio de más influências ao seu redor, não era mais capaz de conter o Senhor do Terror dentro de si por mais tempo (lembrando que o herói do primeiro jogo teve a “brilhante ideia” de aprisionar o Senhor das Trevas em seu corpo para eliminar todo o mal em questão), e atormentado o guerreiro repentinamente irrompe o caos: demônios e esqueletos surgem e matam todos dentro da taverna. Marius, um humano, observa a cena e começa a segui-lo por motivos desconhecidos.
Diablo III
A história acontece 20 anos depois de Diablo II, quando um cometa flamejante surge nos céus, atingindo a catedral de Tristam. Atraídos por esse acontecimento sombrio, os jogadores saem em busca do cometa e descobrem seu verdadeiro significado. Diablo III não é o que poderíamos chamar de “jogo mais desejado pelos fãs” porém, é muito agradável e divertido. Sofreu várias mudanças com atualizações e DLCs, especialmente a pedido dos fãs, dando ao jogo o devido reconhecimento que ele merece.
Com Diablo agora derrotado, Baal procura Marius e o encontra no asilo. Disfarçado como Tyrael, Baal pede a Marius que ele lhe entregue a Soulstone, e assim o fez, mas logo depois percebe o erro fatal que cometera. Baal mata Marius, e seu fracasso não é um bom sinal para a terra do Santuário.
Fim da Linha
Ainda não existe nada concreto sobre uma continuação para a franquia canônica de Diablo, porém na BlizzCon 2018 tivemos o anúncio de Diablo Immortal para celular, e sinceramente eu não gostaria de estar na pele dos produtores do game, já que a proposta foi odiada pela grande maioria dos fãs.
Todavia, dia 23 de Setembro, receberemos o Remake do amada Diablo II, Diablo II Resurrected, uma aposta de grande valia que trará os fãs novamente para a franquia.
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