Os FPS fizeram história desde seu início, sempre com uma série de polêmicas e amores, com um grande embate ente pais e gamers, porém, mesmo com alguns questionamentos, os First Person Shooters, era após era, são aclamados por todos os players.
História
FPS, o estilo de jogos de tiro que levam você a ter a visão do personagem foi uma grande novidade no mundo dos games, porém, demorou para emplacar. O primeiro grande sucesso do gênero foi o memorável Wolfsenstein 3D, lançado em 1992. O game foi muito polêmico para a época, envolvia Nazismo, bebidas e um certo tipo de violência acentuada.
Porém, quem realmente colocou os Shooters em evidencia foi o destruidor Doom, lançado em 10 de Dezembro de 1993. Que jogo, até hoje quando pego para matar saudade, mesmo com suas limitações, ele trás mais diversão que muitos jogos de tiro da nova geração, é um verdadeiro fenômeno.
Sua mecânica simples, porém precisa, gráficos atrativos e temática, aleatória (algumas vezes isso é bom) fazem você sair pipocando demônios na bala sem dó.
Dai por diante, tivemos vários jogos do mesmo estilo, buscando seu lugar ao sol. Quake, Duke Nukem (esse jogo gerou muita treta por conta de alguns pontos apelativos) e em 1998 chegamos a um game que se destacou.
Half-Life, com um motor gráfico inovador, narrativas envolventes e recursos extraordinários para a época, conquistou todos os amantes do estilo em pouco tempo a partir de seu lançamento, outro fenômeno do FPS.
Em meados dos anos 2000 conhecemos o “rei das lan-houses” Counter Strike, um derivado direto de Half – Life. Aqui, você pode ser um terrorista ou um Contra-Terrorista. Vários mapas, tipos diferentes de objetivos, muitas armas e tiroteio online em Lan.
Se falamos de Quake, não poderíamos esquecer de seu concorrente Unreal Tournament, um jogo frenético focado no multiplayer que busca dar ênfase aos reflexos do gamer, já quê, tudo acontece de modo muito rápido.
E é claro, não poderíamos esquecer o game que definia se o player tinha um PC gamer ou não com uma simples pergunta, “seu PC roda Crysis?“. O FPS de ficção científica que é muito lembrado por seus gráficos absurdos em sua era, algo inalcançável desde então.
Cito aqui com carinho, o Game da EA, lançado para Xbox e PlayStation 2, que está disponível na maravilhosa Game Pass, Black.
Um dos primeiros jogos em que era possível destruir o cenário. Uma história interessante e uma bela dificuldade, trazem sempre a esperança de que em algum evento gamer, a EA anunciará um remake ou um Black 2, mas…
Ponto Final
Hoje, Call of Duty e Battlefield dominam o mercado, estes tratam-se de games similares, até mesmo com temática parecida, o que incomoda profundamente os fãs. Nós sempre nos perguntamos quando teremos um jogo de destaque com alguma mudança significativa, mas ao que parece as ideias não tem fluido lá muito bem.
Destiny e Titan Fall são ótimas opções de FPS diferenciados, mas, não tiveram uma repercussão tão boa assim, também temos OverWatch, este obteve fantástico destaque e Paladins, chamado de forma pejorativa de “Overwatch de pobre”, mas que tem sua nobreza; todavia, será que novidades mais interessantes para a nova geração de consoles virá para sanar o anseio dos gamers?
