Análise – Bright Memory: Infinite

Data de lançamento
21/07/2022
Desenvolvido por
FYQD-Studio
Publicado por
PLAYISM

Com um semblante parecido com Shadow Warrior, Bright Memory é o tipo de jogo curto e direto na proposta que ele se encontra. Com boas cenas de ação e uma gameplay bastante interessante, passamos por pequenos confrontos que envolve troca de tiro e combate com espadas, e até mesmo finalizações dos inimigos.

O jogo foi anunciado em 2020 para os consoles da nova geração, porém chegou somente em 2022. Ele se concentra mais na ação do que na história e envolve o jogador com visuais impressionantes que justifica a compra de um Xbox Series X|S. Também podera, foi feito por uma pessoa apenas, o que é simplesmente insano. Confira nossa análise.

Início caótico

No jogo assumimos o papel da Agente Shelia que faz parte de uma organização de pesquisa científica. Está versão do jogo é muito parecida com Bright Memory original, onde temos a tarefa de impedir que uma organização militar maligna faça coisas terríveis que podem causar um estrago em nosso mundo. Shelia é uma ninja-soldado que tem um conjunto especializado de armas e um super-traje que permite uma mobilidade extremamente alta e incríveis feitos de dano corpo a corpo com sua espada. A versão do Xbox é conhecida como edição de platina onde temos alguns extras como por exemplos skins para os personagens e para as armas. E são umas skins bem estranhas, diga-se de passagem…

Visualmente falando, o jogo entrega belas imagens, ainda mais com o Ray Tracing habilitado. Tudo reflete, ondula e flui realisticamente, respingos de sangue estouram pela tela enquanto você explode buracos em seus inimigos ou os corta com sua espada, e os efeitos gerais de iluminação do flash de suas armas são excelentes. Por toda a minha jogatina, não percebi quedas de fps, mesmo em cenas com muitos elementos e processamento, o que é bastante útil em um jogo que exige que você seja rápido no gatilho. O fato de Bright Memory: Infinite contar com visuais realistas que colocam o jogo em paridade com titulos AAA é ainda mais impressionante quando você considera que foi criado por apenas uma única pessoa, sendo ele o desenvolvedor Zeng Xiancheng do FYQD-Studio.

Além do belo visual, os combates do jogo são bem frenéticos e lhe garante uma boa diversão. Bright Memory: Infinite possui alguns cenários de combate incríveis, com cada uma das seis missões encarregando você de matar tudo em seu caminho para o progresso, sejam os soldados empunhando armas de alta tecnologia da organização inimiga ou os guerreiros antigos e místicos cruzando a fenda entre mundos, o combate neste jogo é sangrento e divertido. É um jogo de tiro em primeira pessoa que lhe dá o controle de um rifle de assalto, espingarda, pistola automática, rifle de precisão e uma espada, com cada um sendo equipado com munição especial ou ataques que têm efeitos diferentes. Sem falar do braço mecânico que faz uma boa diferença nas lutas.

O braço mecânico é o equipamento mais poderoso e versátil do arsenal de Shelia, e é capaz de arrastar inimigos até você. O jogador o utiliza para se locomover em lugares de difícil acesso, como também pode ser usado para fazer belíssimos combos onde combinados com suas armas de fogo, garante que o inimigo não seja capaz de contra-atacar.

Tamanho não é documento neste jogo, mas…

Como dito anteriormente, o jogo foi produzido por apenas uma única pessoa e isso é algo que impressiona. Porém, não devemos descartar o fato que acabou limitando a produção no sentido de duração da campanha e outros fatores que tiveram que ser encurtados. A história pode ser completada em pouco mais de 1 hora de jogatina, isso se você jogar no normal. Caso jogue em dificuldades mais altas, esse tempo pode aumentar pelo simples fato de você acabar travando na luta contra algum chefe.

A árvore de habilidades chega a ser irrisório, pois se você nem tocar nela, não irá fazer falta alguma de tão simples e pequena. Eu particularmente só upei algumas skills porque eu achei que precisaria, mas no fim, não fez falta alguma.

Vale a pena?

Bright Memory: Infinite é um bom título de entrada para um estúdio que está começando, com visuais excelentes e uma boa jogabilidade. Embora esteja faltando alguns elementos que poderiam levá-lo à grandeza, mas não deixa de ser um título cheio de potencial e pode ser o início de uma franquia de sucesso se o FYQD-Studio polir alguns dos pontos fracos do jogo. Tudo somado, é uma pequena brincadeira através de níveis focados em ação que certamente oferecerá a qualquer fã de FPS uma explosão de diversão e fará com que eles se sintam como uma máquina de matar no processo.

Certamente você não irá estar jogando um jogo longo, mas que em sua pouca duração, consegue entregar muita coisa. Tive pequenos problemas de crash, mas nada que comprometa a sua experiência. Recomendo muito para aqueles que queiram jogar algo curto apenas para passar o tempo.

Esta análise só foi possível graças a Mad Head Games e a 3NMedia que gentilmente nos disponibilizaram uma cópia para avaliação do jogo em antecipação, fica aqui o nosso agradecimento pela confiança. O jogo já está disponível para o Xbox One e Xbox Series X|S, podendo ser adquirido por meio do nosso link afiliado ao final desta análise.

Análise – Bright Memory: Infinite
Conclusão
Um jogo curto, mas bastante curto mesmo. Mas ao mesmo tempo entrega um grande potencial para se tornar um titulo que possa competir com grandes nomes. Com bastante ação e gráficos que mostram um pouco do poder do Xbox Series X|S.
Gráficos
95
Som
70
Jogabilidade
70
Diversão
85
Prós
Combate intenso
Finalizações são maravilhosas
Gráficos muito bem trabalhados
Contras
Duração da campanha curta
Árvore de habilidades inútil
História fraca
80
BOM
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