Análise – Tunche

LANÇAMENTO
02/11/2021
DESENVOLVIDO POR
LEAP Game Studios
PUBLICADO POR
HypeTrain Digital

Tunche é um Beat em up com elementos de Roguelike desenvolvido pelo estúdio peruano LEAP Game Studios. Embora tenha elementos de roguelike, ele está mais para roguelight, graças aos seus vários elementos que melhoram cada run. É possível jogar com até 3 amigos localmente, fazendo um total de 4 jogadores, fazendo com que o jogo fique mais divertido, embora a dificuldade aumente na mesma proporção.

A história se passa na Floresta Amazônica, e é centrada nas lendas e folclore peruanos. Temos 5 personagens para escolher, cada um tem sua história revelada a medida que se avança no jogo, através de histórias em quadrinhos encontradas nas fases. Além da história dos personagens, muito sobre a ambientação do jogo é contado por NPCs que são encontrados durante o jogo. Vale notar que o jogo possui muitos diálogos, mas nada que estrague a experiência da ação, já que os cenários de história são opcionais.

A jogabilidade é praticamente perfeita. cada personagem tem uma arvores de habilidades com vários golpes para debloquear, trazendo muita variedade. As possibilidades são praticamente infinitas, e o jogo recompensa quem faz um combo diferenciado, com um sistema de pontuação de combo parecido com o de Devil May Cry, onde é preciso variar os golpes para fazer subir as notas de D a SSS. Dependendo da sua nota de combo, o número de recompensas aumenta no final do combate. No começo do jogo fica difícil se manter acima do A, mas é só liberar mais golpes que a situação melhora.

Os personagens são bem únicos e carismáticos, tendo diferenças não só em seu design, mas também em atributos e golpes especiais. Eles são: Rumi, a feiticeira; Pancho, o músico; Qaru, o menino-pássaro; Nayra, a guerreira; e a Criança de Chapéu, do aclamado jogo A Hat in Time. Cada um tem suas próprias particularidades, os ataques se diferem muito entre dano e área de efeito. Por exemplo o Pancho dá bastante dano com os punhos, enquanto Rumi dá mais dano usando projéteis.

Além da arte e da história serem bem únicas, o jogo também se destaca por ser um beat em up bem fluído com elementos de roguelike, o que o torna único dentro do gênero. As fases são divididas em salas, ao final de cada sala é possível escolher entre até três opções como próxima sala, que podem ter inimigos, NPCs, história, upgrades, desafios e a sala de chefe no final. Inclusive cada tipo de sala dá recompensas diferentes de Experiência, ouro e etc.

Embora o jogo se passe todo dentro da floresta, cada uma das quatro áreas tem um design diferente e com inimigos únicos. Mudando bastante a sua estratégia, pois inimigos com mecânicas diferentes, precisam ser abordados de formas diferentes.

Os chefes do jogo são gigantes e bem desafiadores. Eles tem vários ataques devastadores e um escudo que os impede de levar dano direto. Após acabar com o escudo, o chefe entra em um estado de atordoamento, onde é possível danifica-lo até que ele recupere o escudo. Além disso, existem também marcadores na barra de vida dos chefes, que quando alcançados, fazem com que ele mude seus golpes, ficando mais difícil. Ao derrotá-lo, o jogador é recompensado com habilidades que podem ser compradas na arvore de habilidades no acampamento.

As habilidades da arvore são muito úteis e permanentes, o que melhora sua experiência a cada vez que se aventura na floresta. Além disso, existem melhorias temporárias chamadas de Núcleos e Videiras. Os efeitos variam entre suporte de vida, escudo, velocidade, até efeitos ofensivos. Já as Videiras tem efeitos que duram uma certa quantidade de telas. Cada um é oferecido por um NPC diferente que é resgatado na floresta e pode ser encontrado de volta no acampamento, onde você pode pagar para ter seus efeitos antes mesmo de entrar numa próxima aventura.

Os gráficos do jogo são excelentes, com personagens e cenários desenhados á mão e muito bem feitos, com direito a uma abertura animada. Os inimigos também tem um design interessante, cada um com seu próprio repertório de golpes e padrão de movimentação. Já na parte sonora o jogo peca por não ter músicas marcantes de fundo e ter alguns sons meio enjoativos, e para um beat em up é muito importante ter um bom sound design e trilha sonora.

Esta análise só foi possível graças a HypeTrain Digital, que gentilmente nos disponibilizaram uma cópia para avaliação do jogo, fica aqui o nosso agradecimento pela confiança. O jogo já está disponível para Xbox Series X|S e Xbox One e pode ser adquirido por meio do nosso link afiliado no final desta análise.

Análise – Tunche
CONCLUSÃO
Um bom Beat em up com elementos de roguelike, porém com uma dificuldade exagerada.
Gráficos
10
Jogabilidade
10
Som
5
Diversão
8.8
PRÓS
Lindos gráficos desenhados á mão
Jogabilidade precisa
Grande diversidade de inimigos
CONTRAS
Dificuldade exagerada
Falta de músicas durante o jogo
8.5
BOM
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