Análise – Rainbow Billy: The Curse of the Leviathan

Lançamento
05/10/2021
Desenvolvido por
ManaVoid Entertainment
Publicado por
Skybound Games

Jogos mais tranquilos, com uma temática mais leve são muito bem-vindos, nos tiram de jogos mais desafiadores e complexos e nos distraem com propostas mais leves e com foco na diversão e no passatempo. Rainbow Billy: The Curse of the Leviathan é um desses games, sendo um jogo de plataforma no estilo 2.5D com puzzles e um mapa para explorar e conquistar novos amigos, mas será que ele consegue cumprir esse papel?

Um mundo colorido, um monstro, um mundo preto e branco

O game se inicia em uma espécie de parque em uma passeata ou parada e o personagem principal, Billy é convocado por uma caixa de correio onde ela diz que é para Billy ir até a Casa das Cores e que Scissow, seu amigo, precisa de sua ajuda com o show de fogos de artifício. Assim, se inicia o gameplay e sua primeira tarefa é coletar os foguetes que serão utilizados no show de fogos e entregá-los para Scissow. Neste ponto do jogo, o gameplay é bem simples, os comandos aparecem constantemente no canto superior direito da tela e você deve procurar pelos foguetes para concluir a tarefa.

Assim que termina a primeira missão, o vilão do jogo dá as caras, um grande Leviathan, que rouba todas as cores do parque, com exceção de alguns personagens (incluindo Billy) e tem-se então a motivação da aventura que Billy irá iniciar, recuperar as cores roubadas pelo monstro e recrutar amigos para ajudá-lo nesta jornada.

Uma boa mistura de elementos clássicos

De cara temos um gameplay de exploração simples porém bem legal, uma vez que o jogo não esconde os itens que precisamos encontrar para completar a missão. Logo em seguida, temos um trecho de percorrer o mapa do jogo e temos uma mecânica simples que remete a jogos bem antigos como River Raid. A exploração do mapa, segue o mesmo modelo de Legend of Zelda Wind Waker (claro, de forma infinitamente mais simples) onde o barco em que velejamos possui um combustível e, como reabastecer o singelo barquinho? Simplesmente passando por uma área, de tempos em tempos, assim como no River Raid (ou até no F-Zero). 

Na sequência temos “combate” e aqui encontramos o problema do jogo. O combate na verdade é um puzzle em turnos onde precisamos ler os diálogos para prosseguir e decifrar o que fazer. Aí você deve estar se perguntando qual o problema nisso. Bom, o jogo não dispõe do idioma português, podendo se tornar algo que possa incomodar uma pessoa que não saiba um dos idiomas disponibilizados no game. Em suma, é necessário ler para não só entender a lore do game mas como também para resolver os puzzles nos combates.

E o jogo prossegue desta forma, você navega de ilha em ilha, faz amizade com uma nova criaturinha que posteriormente te ajuda em combate e aumenta os laços entre vocês dando presentes e comida a elas, um elemento RPG bem legal que pode ser visto também em jogos como Stardew Valley.

Arte bacana, porém gráficos bem datados

Rainbow Billy apresenta uma arte infantil muito bem feita. Os personagens são muito bem desenhados, bonitos e qualquer criança que ver um dos personagens, vai ficar encantada e interessada em jogar o game. Contudo, ao prestarmos atenção aos detalhes, vemos que o jogo possui gráficos extremamente pobres, sem efeitos, sem um cuidado que o estúdio poderia ter tomado para nos apresentar a obra. Há alguns mini games inspirados em Guitar Hero e outros naquelas máquinas de pegar pelúcia com uma garra, por exemplo, que nos remetem a jogos de navegador de internet feitos utilizando o falecido Flash. Outro problema que pode ser visto é no diário de Billy, na página de personagens encontrados, a qualidade da arte dos personagens é um pouco embaçada, ou seja, está numa resolução menor que os outros elementos apresentados em tela. O mesmo problema acontece quando o Leviathan aparece para atazanar a vida de Billy.

Mas devo dizer que isto não torna o jogo feio ou desinteressante, isto não atrapalha em absolutamente nada, sendo apenas um mero detalhe.

Match musical incrível

Na parte da trilha sonora, a equipe fez um trabalho espetacular com músicas que combinam muito bem com o que está acontecendo naquele momento. As músicas se encaixam muito com o cenário causando um efeito de imersão maravilhoso. Algumas músicas podem até ser um pouquinho enjoativas se ouvidas por um período mais prolongado, mas isto não retira o mérito de que as músicas são muito bem feitas e casam muito bem com a cena que toma lugar naquele momento. É incrível a experiência neste quesito.

Conclusão

Rainbow Billy: The Curse of the Leviathan é um jogo muito criativo, que diverte, possui seus defeitos, alguns que chamam bastante a atenção, mas cumpre o propósito a que foi criado. Com um mix de várias mecânicas famosas e estabelecidas, faz um bom papel em divertir, assim como chamar a atenção de uma criança caso ela veja o jogo. 

Porém para nós brasileiros, o fato de o jogo não contar com nosso idioma, pode tornar a experiência um tanto quanto frustrante.

Esta análise só foi possível graças a SkyBound e Heaven Media que gentilmente nos disponibilizaram uma cópia para avaliação do jogo, fica aqui o nosso agradecimento pela confiança. O jogo já está disponível para Xbox One e Xbox Series X|S e pode ser adquirido por meio do nosso link afiliado no final desta análise.

Análise – Rainbow Billy: The Curse of the Leviathan
Conclusão
Rainbow Billy: The Curse of the Leviathan é um jogo muito criativo, que diverte, possui seus defeitos, alguns que chamam bastante a atenção, mas cumpre o propósito a que foi criado.
Gráficos
6
Som
9
Jogabilidade
8
Diversão
7
Prós
Gameplay simples e satisfatório
Trilha sonora que casa muito bem com a situação
Muitos elementos já conhecidos bem implementados
Contras
Gráficos muito datados
Não disponível em PT BR
7.5
BOM
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