Análise – Elden Ring

Lançamento
24/02/2022
Desenvolvido por
FromSoftware, Inc.
Publicado por
Bandai Namco Entertainment America Inc.

Elden Ring deixou de ser um sonho e se tornou realidade para todos no dia 25 de Fevereiro de 2022. Tanto fãs de longa data, como novatos puderam experimentar um dos melhores jogos desse ano, e porque não dizer, o melhor jogo da From Software.

Eu, Robô Barulhento, levei cerca de 154 horas para concluir o jogo, fazendo apenas um final, no caso, o relacionado a personagem Ranni. Olhando vídeos, lendo textos sobre o game e outros tipos de compartilhamento, percebi que não descobri tudo o que título tem a oferecer.

Mas ainda desejo voltar às Terras Intermédias em busca de outros finais, por hora, sinto-me preparado para compartilhar a minha experiência com o game.

Obs: essa análise demorou um pouco por conta de um acidente, explico melhor no último parágrafo.

Grandioso e perigoso

Assim que o jogador concluir o tutorial, ele será levado para o lado de fora da caverna e é nesse momento que começamos a perceber o quão grandioso é aquele universo. Sem nenhum tipo de indicação, somos jogados em um mundo vivo, onde tudo que se move tem potencial suficiente para te matar.

Mas para onde ir? Depois de uma breve conversa com um NPC, encontraremos uma graça, que serve de ponto de salvamento, semelhante as bonfires da série Dark Souls.

Esses pontos de graças emitem pequenos feixes de luz, que indicam uma direção. Essa é uma das formas que o jogador poderá se guiar durante a aventura. Eu, por exemplo, segui essa orientação até um certo ponto, porém em determinado lugar resolvi explorar outro lugar.

Elden Ring aposta na escala do seu universo, instigando-nos a esquadrinhar cada canto daquele mundo. É incrível como o estúdio se preocupou em recompensar (itens ou momentos memoráveis) o jogador, não importa o caminho que você seguirá, sempre terá algo interessante a se fazer.

Com relação aos biomas, eles são repletos de criaturas interessantes, algumas inofensivas que poderão ser mortas para a criação de determinados itens. Outras tentarão te matar na primeira oportunidade.

Esses biomas se conectam naturalmente e suas ruínas conseguem transmitir parte da lore. A minha região favorita é a Capital. Assim que vocês chegarem lá, entenderão.

Difícil ou fácil?

Eis um ponto que foi bastante debatido na época do seu lançamento. Ao meu ver Elden Ring é fácil e difícil ao mesmo tempo. O que eu quero dizer com isso?

Ele permite, graças ao mundo aberto, que elevemos o nível do personagem fazendo muitos tipos diferentes de atividades. Isso o torna fácil, desde que tenhamos paciência.

Agora as dungeons tradicionais continuam difíceis, seguindo o padrão Dark Souls. E os chefes de áreas chaves continuam dando muito trabalho.

Arrisco dizer que o design de criaturas desse jogo é perfeito. Não falo do uso repetitivo de determinadas criaturas, mas daquelas que surgem naturalmente na medida que avançamos na história.

Por exemplo a Capital, praticamente todo inimigo daquela área demonstra através de suas vestimentas uma certa classe/elegância, já as do esgoto desse mesmo local, conseguem transmitir a decadência/putrefação. Isso pode ser percebido em outros lugares, mas evitarei comentar aqui, para não estragar a sua experiência.

Vi algumas publicações que condenavam o uso repetitivo de certos inimigos ou chefes. Por conta do escopo deste título, seria impossível não repetir algum tipo de adversário. Sinceramente, não sinto que isso tenha tornado o jogo ruim ou cansativo.

Os chefes principais do jogo são incríveis. TODAS as batalhas são memoráveis e em vários momentos tive vontade de jogar o controle na parede. Mas quando a estratégia funcionava, vinha aquela sensação que só os jogos da From conseguem.

Livre de problemas?

Com certeza não. A versão que joguei foi a do Xbox One, que teve problemas de conexão na primeira semana. Já o pessoal do PC teve problemas sérios de performance.

Outro problema, que eu sofri e não sei se outras pessoas sofreram com isso, foi com relação a algumas caixas de diálogos. Por exemplo, quando eu mexia em uma alavanca, que por sua vez, abria um mecanismo em algum outro lugar, o game exibia uma pequena janela informando isso.

O problema é que quando essa mensagem ficava na tela, eu não tinha acesso ao ataque ou defesa. Isso durava às vezes mais de 40 segundos. Em vários momentos quase morri por conta disso.

Os stutters também estão presentes no game, embora no PC apareçam com mais frequência, eles não deixaram de aparecer em certos momentos da minha jogatina no Xbox One.

A IA dos inimigos falha miseravelmente em determinados momentos (poucos). Tem inimigos que conseguem ser surdos e extremamente cegos. Mesmo assim, essa deficiência não impacta significativamente a ponto de tornar o jogo ruim.

O acidente

Reservei esse parágrafo para falar sobre o meu acidente. Elden Ring foi o último título que joguei com intensidade antes de sofrer um acidente. Isso ocorreu em Abril, mas só agora pude voltar a mexer em um teclado sem sentir dor.

Para aqueles que não me acompanham nas redes sociais, eu acabei caindo na frente da minha casa e por conta disso, desloquei o meu cotovelo direito, provocando algumas lesões graves. Hoje estou em gesso no braço e me recuperando aos poucos.

Durante esse longo intervalo, deixei de jogar games e me foquei em ouvir muitos podcasts, incluindo o Game Mania, se não conhecem, vou deixar o link aqui.

Foi através dos podcasts que me aprofundei mais na lore do Elden Ring e sinceramente, ao meu ver, ele é um dos melhores jogos lançados pela From Software. Tanto novatos, como experientes, encontraram nele uma grande jornada. Faz muito tempo que um jogo me impacta, como esse me impactou. Espero poder voltar em breve as Terras Intermédias.

Veredito

Elden Ring é um dos melhores jogos que joguei no ano. Ele é evolução de tudo que vimos na franquia Dark Souls e nos jogos Demon´s Souls, Bloodborne e Sekiro. Para mim, ele é um forte candidato ao GOTY desse ano e torço para que o game ganhe DLCs para explorarmos mais do maravilhoso mundo do jogo.

Se você ainda não jogou, não perca tempo, assim que for possível adquira a sua cópia. Tenho certeza que não se arrependerá. Outra coisa, se curte o nosso projeto, por favor, nos ajude clicando no link de afiliado (no final do post).

Esta análise só foi possível graças a Bandai Namco Entertainment, que gentilmente nos disponibilizaram uma cópia para avaliação do jogo, fica aqui o nosso agradecimento pela confiança. O jogo já está disponível para Xbox One e Xbox Series X|S e pode ser adquirido por meio do nosso link afiliado no final desta análise.

Análise – Elden Ring
Conclusão
Elden Ring é o melhor jogo que tive o privilégio de jogar nesse ano. Forte candidato ao GOTY do ano. Experiência incrível e inesquecível.
Gráficos
9
Som
10
Jogabilidade
10
Diversão
10
Prós
Mundo aberto fantástico que recompensa o jogador
Mapa gigante com excelentes biomas
Trilha sonora épica
Lutra contra chefes é um dos pontos altos do jogo
Contras
Quedas de Frame Rate em alguns momentos
9.8
Viciante
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